Desde o tempo de Alexandre Magno, os judeus viveram num mundo helenístico. Contudo conservava suas convicções e compromissos por meio de privilégios legalmente concedidos. Os judeus da diáspora também eram amparados, tendo liberdade para fundar comunidades sinagogais em todo império romano, exercer o culto e exigir a observância da lei dentro da sua comunidade.
A base econômica da Palestina no primeiro século era formada pela agricultura no norte; pela pecuária na região sul; pela pesca no lago Genesaré, mar Mediterrâneo e rio Jordão; pelo artesanato nas cidades e aldeias através de cerâmicas, couro, fiação e tecelagem.
Do ponto de vista socioeconômico, a Palestina era formada por três classes:
- Classe rica – formada por altos dignitários da corte, pelas famílias da aristocracia sacerdotal, pelos latifundiários, grandes comerciantes e cobradores de impostos.
- Classe média – formada por pequenos comerciantes, artesãos, donos de hospedarias e baixo clero.
- Classe pobre – formada pelos assalariados, operários, camponeses e pescadores.
1. LOHSE, Eduard. A Vida e a Fé Judaicas na Época do Novo Testamento . in Contexto e Ambiente do Novo Testamento. São Paulo: Editora Paulinas, 2000. p. 135-139.
2. BROWN, Raymond. Contexto social do NT. in Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Editora Paulinas, 2004. p. 129-137.
3. MATEUS, J/ CAMACH, F. Situação social. in Jesus e a Sociedade de Seu Tempo. São Paulo: Editora Paulus, 2005. p. 17.
4. FREDERICO, Carlos/ RODRIGUES, Francisco/ MAZZAROLO, Isidoro. A situação econômica. in A Bíblia Introdução Historiográfica e Literária. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008. p. 129-123.
5. TENNEY, Merril C. A sociedade Judaica. in O Novo Testamento Sua Origem e Análise. 3ª edição. São Paulo: Editora Vida Nova, 1995. p. 76-78.
6.OTZEN, Benedit. O modelo social. in Judaísmo na Antiguidade. São Paulo: Editora Paulinas, 2003. p. 63-77.
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